Frankie hot dogs

Frankie Frankie... estás a crescer rapaz!
Ainda parece que foi no outro dia que te visitei, a primeira vez no Campo Grande. 
Com um espaço original, cheio de vontade vincada em cada pormenor. Um jardim interno e promessa de um produto exclusivo que iria pegar moda.
Mas a necessidade de crescer era óbvia, já não havia cachorros nem ideias para um local daquele tamanho.
Agora encontro-te no Saldanha. 
Esperto foste, em te fixares numa zona onde os jovens universitários (o teu principal público alvo) pudessem entrar porta a dentro.

Acho que perdeste identidade!
Gosto do espaço "degradado moderno", em tons de tijolo barreo e algumas plantas à mistura. 
Gosto da ideia! Os candeeiros em latão marca pontos, mas o ambiente, no geral, é demasiado Prego da Peixaria.
Os cachorros esses já tens o dobro desde o nosso último encontro. Acompanhamentos também.
Desta vez estava com fome e arrisquei provar o famoso Corn-dog. Não é muito massudo e a salchicha sente-se bem, mas precisa sempre um pouco de molhos para ter alguma piada.
As batatas são boas, com aquele queijo e bacon à mistura. Tornam-se fáceis de comer.
E os aros de cebola?! Esses desapareceram em menos de 1-minuto. 
A salada é uma obra de arte, com uma apresentação rusticamente deliciosa, variada e completa. Mas sem sabor.



Cachorro - O Dogzila, com salsicha de porco, bem temperada e de pele tostada. Pão de estilo caseiro (nisso nunca me desiludiste) fácil de trincar e compacto para suportar todos os ingredientes. 
Falando destes últimos, considero que o parmesão vai bem com a rúcula. O chimichuri apresentaste-o muito suave. E que ideia é está de combinar húmus? Eu sou apologista de comida de fusão, mas já ia em 4 culturas num só cachorro, a quinta fê-lo perder qualquer identidade que ainda lhe restasse.
Acho que é isto que te está a faltar amigo Frankie. Mais identidade nos teus cachorros de carta, para experiências acho que ficarias bem com ideias mensais.