the world's 50 best Restaurants

Desde 2002 que o The World’s 50 Best Restaurants, tem enumerado os melhores 100 restaurantes do Mundo, contrariando muitas das vezes os famosos Michelin (franceses). Com uma equipa com mais de 1000 experts na área da culinária e com um método de votação muito bem organizado, este grupo mostra ao Mundo, os locais onde realmente vale a pena parar para uma excecional experiência gastronómica.

Com cerimonias anuais, Londres foi até 2015 o palco principal, tendo entrado nos últimos anos, em digressão à volta do Mundo, começando por Nova york (2016), Melbourne(2017).
É muito mais do que uma lista, é uma celebração e comunhão da universalidade do mundo da cozinha. Foca-se essencialmente nos pontos fortes de cada região: Asia's 50 Best Restaurants e Latin America's 50 Best Restaurants.
Esta é provavelmente a lista com mais credibilidade e também a mais respeitada pela grande maioria dos chefs de todo o Mundo. Os números falam por si: 



Como são avaliados os restaurantes?

Existem mais de 1000 votantes pelo Mundo, aos quais são divididos em 26 regiões. Cada região tem os seus 40 principais votantes, onde é eleito um presidente para moderar a votação.
Cada região é apenas e simplesmente constituída por: Escritores gastronómicos; críticos gastronómicos; gestores na área de restauração e viajantes gourmet, em que cada possuí 10 votos.
Todos os anos à mudanças, 25% do grupo de cada região troca para outra região diferente, assim como o alargamento ou encurtamento das regiões, podendo agregar mais países ou ficando com menos países. 
Regras de votação:
-Cada votante tem 10 votos e 4 deles têm de ser para restaurantes fora da própria região;
-Os votos são enumerados em ordem de preferência;
-Para poderem votar nesse restaurante, terão de o ter visitado até 18 meses antes da votação;
-Terão que apresentar a data de visita, para os restaurantes nomeados;
-Não se pode votar em estabelecimentos caso haja interesses por parte dos mesmos;
-Não se pode votar num restaurante baseado num evento protagonizado pelo chef fora do mesmo;
-Não se pode votar num restaurante que esteve ou irá fechar 3 meses antes da entrega de prémios;
-O voto terá de ser para o restaurante, não para o chef ou responsável pelo restaurante.
-O membros do The World’s 50 Best Restaurants Academy terão que manter anonimato.


Não existe um critério cujo o restaurante terá de ter obrigatoriamente. Não terá de vender um produto especifico, não tem um número mínimo de anos para estar aberto, nem necessita de ter no seu cartório qualquer titulo de outra academia.

The World's 50 best não se limita a apresentar uma lista dos melhores restaurantes, é também uma entidade formadora e com muito interesse em evoluir, cada vez mais, o conhecimento dos cozinheiros, partilhando entrevistas e palestras proporcionadas por alguns dos melhores cozinheiros dos últimos anos. Esta abertura e disponibilidade de informação, deu um grande avanço na industria da cozinha.
Em 2013, Nuno Mendes, alcança o lugar 59 (até agora a melhor posição de um chef português)
Em 2015, José Avillez, entra na lista, na posição 91, (2016 - 78 e 2017-84)
Na lista, o domínio é por parte dos Chefs Espanhois, Americanos e Franceses.
Em 2017 este foi o top 10:



Este ano, está marcado para 19 de Junho em Bilbao, será que é desta que um português/restaurante em Portugal entra nos 50 melhores?