Associação Caboverdeana de Lisboa - 8º Andar

O mais difícil foi mesmo encontrar o local, porque o comer escorregou facilmente.
8º andar, bem no topo, com vista para os edifícios à volta e com um ambiente de cantina. 
Vidros abertos para a confusão citadina lá em baixo.
Antes de entrar na sala a musica alegre Cabo Verdeana já se fazia ouvir.
[Dizem que por vezes têm musica ao vivo] 
Hoje não era dia de musica ao vivo, mas sim de caril e cachupa.
Com menus a variar com o dia da semana e preços agradáveis, torna-se o sitio ideal para almoços entre amigos, quanto maior o grupo melhor. 

Em menos de um minuto a cachupa estava na mesa. 
Prato simples, com carne de porco tenra, bem cozinhada. O congo o milho e feijão, têm a consistência certa, juntos na altura certa ao guisado, não ficando desfeitos.
Uma dose destas já era suficiente, mas a ânsia de provar este e o outro Mundo, fez com que pedisse mais meia dose de caril.
Este estava tal como o feijão, no ponto de suculência, no ponto de cozedura, no ponto!
O molho do caril, forte em especiarias, suportava-se bem, mas ao longo do prato tornava-se enjoativo. Não é um caril ao qual estamos acostumados, é um caril Cabo Verdeano, com necessidade de algo doce (como manteiga de amendoim).